<br>Impor conceitos
O Executivo PS não ouviu as organizações de pessoas com deficiência aquando da elaboração do I Plano de Acção para a Integração das Pessoas com Deficiência ou Incapacidade.
«O Governo não ouve, dita. Finge que consulta mas mantém de forma intransigente as suas intenções. Este Plano é disso prova. Mantém no essencial, os erros e insuficiências do original: é um conjunto de intenções e medidas pontuais, sem orçamentação e sem se basear em dados fidedignos sobre o universo que pretende fingir», acusa, em nota de imprensa, a Associação Portuguesa de Deficientes (APD).
«Mas vai mais longe», continua a APD. «Impõe conceitos e designações que as pessoas se recusam a aceitar. Afirma-se no Plano que o Governo pretende gradualmente substituir a designação “pessoas com deficiência” por “pessoas com incapacidade”. Foi escrito, fundamentado e reiterado que as pessoas com deficiência não querem uma terminologia que coloca, na pessoa, o ónus do problema», alerta a associação.
Mas há mais. No passado dia 8 de Agosto, foram ouvidas a Ordem dos Arquitectos e a Ordem dos Engenheiros. As ONG de pessoas com deficiência não. Ali decidiu-se que as rampas de acesso podem ter até 12 por cento de inclinação o que as transforma em «rampas de lançamento» ao invés de rampas de acesso.
«Não importa que a segurança das pessoas seja assegurada. Importa exibir uma rampa que ninguém, mesmo sem deficiência, consegue utilizar», denuncia a APD, acentuando que as pessoas com deficiência «exigem respeito pelo seu direito em particular, na definição, planeamento e execução das políticas e medidas que directamente as afectam, tal como está definido em mais do que um diploma legal».
«O Governo não ouve, dita. Finge que consulta mas mantém de forma intransigente as suas intenções. Este Plano é disso prova. Mantém no essencial, os erros e insuficiências do original: é um conjunto de intenções e medidas pontuais, sem orçamentação e sem se basear em dados fidedignos sobre o universo que pretende fingir», acusa, em nota de imprensa, a Associação Portuguesa de Deficientes (APD).
«Mas vai mais longe», continua a APD. «Impõe conceitos e designações que as pessoas se recusam a aceitar. Afirma-se no Plano que o Governo pretende gradualmente substituir a designação “pessoas com deficiência” por “pessoas com incapacidade”. Foi escrito, fundamentado e reiterado que as pessoas com deficiência não querem uma terminologia que coloca, na pessoa, o ónus do problema», alerta a associação.
Mas há mais. No passado dia 8 de Agosto, foram ouvidas a Ordem dos Arquitectos e a Ordem dos Engenheiros. As ONG de pessoas com deficiência não. Ali decidiu-se que as rampas de acesso podem ter até 12 por cento de inclinação o que as transforma em «rampas de lançamento» ao invés de rampas de acesso.
«Não importa que a segurança das pessoas seja assegurada. Importa exibir uma rampa que ninguém, mesmo sem deficiência, consegue utilizar», denuncia a APD, acentuando que as pessoas com deficiência «exigem respeito pelo seu direito em particular, na definição, planeamento e execução das políticas e medidas que directamente as afectam, tal como está definido em mais do que um diploma legal».